Coronavírus: “O melhor remédio é a prevenção”, explica infectologista

A Seleções conversou com a infectologista Débora Otero sobre prevenção e exames para detectar o coronavírus no corpo. Veja o vídeo.

Marina Estevão | 30 de Abril de 2020 às 12:00

anyaivanova/iStock -

Com o aumento exponencial de casos de coronavírus no Brasil, muitas pessoas se questionam sobre métodos de tratamento ou remédios disponíveis.

A Dra, Débora Otero, médica infectologista e membro da diretoria da Associação dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH) explica um pouco sobre isso.

Segundo ela, não há, até o momento, medicamento eficaz para o combate ao coronavírus.

“O melhor remédio é a prevenção”, explica ela, lembrando da importância de lavar as mãos constantemente com água e sabão ou solução alcoólica. Também é importante limpar o ambiente e adotar o isolamento social como medidas preventivas.

A Dra. explicou também sobre o uso de máscaras e luvas durante a pandemia.

O padrão-ouro para detectar o novo coronavírus (SARS-CoV-2) é a detecção desse vírus através de uma técnica laboratorial chamada RTPCR (Reação de Cadeia de Polimerase em Tempo Real).

O exame deve ser feito nos primeiros 7 a 10 dias de doença. É a forma mais específica, mais sensível e mais estudada para detectar a doença.

Outros tipos de exames recentemente liberados pela Anvisa são exames de sorologias, que procuram isoladamente ou de forma combinada, imunoglobulinas (proteínas no sangue) específicas para o coronavírus.

Porém, essas imunoglobulinas só aparecem depois de uma semana de sintomas.

Então, dependendo da fase da doença em que a pessoa estiver com sintomas, é possível ter melhor chance de detectar a doença pelo RTPCR se for nos primeiros dias, ou pelo exame de sorologia após uma semana.

Confira abaixo a explicação da Dra. Débora Otero sobre a prevenção e exames para detectar o coronavírus:

Para saber mais informações sobre os métodos de prevenção, assista ao vídeo completo.