13 fatos para você entender as criptomoedas

Reunimos 13 fatos sobre criptomoedas para que você entenda de uma vez por todas o que elas são, qual seu papel, como usá-las e mais. Confira!

Redação | 4 de Fevereiro de 2022 às 15:00

Marc Bruxelle/iStock -

Embora sejam frequentemente associadas a negócios escusos na dark web, as criptomoedas são um tipo de dinheiro digital que qualquer um pode usar. Nos dias atuais, existem muitos mitos associados a essa nova tecnologia.

Pensando nisso, reunimos 13 fatos sobre criptomoedas para que você entenda de uma vez por todas o que elas são, qual seu papel, como usá-las e muito mais.

1. Criptomoedas são dinheiro e mercadoria ao mesmo tempo

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Elas são praticamente imunes a falsificações ou à interferência do governo, mas a maior atração é o possível lucro com sua negociação, o que torna as criptomoedas mais uma mercadoria do que dinheiro, propriamente.

2. Funcionam com blockchain

A maioria das criptomoedas funciona com a tecnologia blockchain – um tipo de banco de dados que serve de livro-caixa permanente das transações. Mas seu valor se baseia na atividade dos usuários: quanto mais as pessoas compram “moedas”, maior seu valor. 

3. O valor da Bitcoin teve grande aumentou

A criptomoeda mais conhecida é a Bitcoin, cujo valor aumentou quase 12.000% nos últimos cinco anos. Como termo de comparação, as ações da Amazon subiram 465% no mesmo período. Uma das primeiras criptocompras foi feita com Bitcoins. Em 2010, um homem comprou duas pizzas para viagem por 10 mil bitcoins, que hoje valeriam cerca de 639 milhões de dólares. 

4. O criador da Bitcoin se chama Satoshi Nakamoto

Mas (quase) ninguém sabe quem ele é porque Nakamoto é um pseudônimo. Muitos acham que é um grupo, não um indivíduo. Uma teoria é que quatro empresas japonesas, Samsung, Toshiba, Nakamichi e Motorola colaboraram e participaram com parte de seu nome. 

5. Há mais de 7 mil tipos de criptomoeda

Entre as maiores por número de moedas em circulação estão Ethereum, Binance Coin, Cardano, Tether, Solana e Dogecoin. Talvez você já tenha ouvido falar desta última: em maio do ano passado, quando apresentou o programa Saturday Night Live na TV americana, Elon Musk, presidente da Tesla e principal investidor em Dogecoin, brincou que a moeda é um hustle, gíria que significa um modo escuso de ganhar dinheiro. Na manhã seguinte, o preço da Dogecoin despencou 30%. 

6. As criptomoedas estão ganhando cada vez mais força

Apesar de toda a volatilidade, as criptomoedas se tornaram uma opção de investimento cada vez mais popular. Mais de 30 milhões de americanos as compraram ou negociaram no ano passado. No Brasil esse número chegou a 325 mil. As pessoas também estão cada vez mais interessadas em gastá-las, e uma das razões é a privacidade que permite aos usuários. É possível transferir criptomoedas sem intermediários e, ao contrário dos cartões de crédito, elas obscurecem sua identidade e as quantias gastas. 

7. Diversas empresas aceitam criptomoedas

Entre as empresas que permitem aos clientes pagar com elas estão PayPal, Tesla e Xbox. A Sotheby’s, venerável casa de leilões inglesa, anunciou no ano passado que aceitaria lances em bitcoins ou ethereums. Até algumas instituições de caridade, como The Water Project, a Cruz Vermelha e Save the Children, já aceitam doações em criptomoedas.

8. Um modo de ganhar criptomoedas é com o garimpo

Esse é um processo complicadíssimo que libera novas moedas em circulação usando computadores avançados. (Assim como qualquer material garimpado, a quantidade total é finita.) A maioria obtém criptomoedas comprando em plataformas de câmbio on-line. 

9. Hoje, existem várias empresas de criptocâmbio

Para negociar criptomoedas, é preciso uma conta de investimento individual numa empresa de criptocâmbio. As mais populares são Coinbase, Kraken e Gemini, e todas cobram comissão, como qualquer corretora de valores. Também é possível usar a corretora e, em vez de possuir as criptomoedas, especular com seu preço, apostando em quanto subirão ou cairão. 

10. O mercado das criptomoedas não dorme

O mercado de ações tem horário de funcionamento, mas as criptomoedas, não: elas podem ser negociadas 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas o governo americano, por exemplo, não as respalda como faz com o dólar, e os investimentos em criptomoedas não têm a mesma proteção legal dos meios de pagamento tradicionais. No Brasil um projeto de lei para regulamentação de criptoativos, aprovado pela Câmara, aguarda votação no Senado. 

11. É possível perder suas criptomoedas

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Outra diferença importante é que os investidores são responsáveis por armazenar suas criptomoedas, o que é mais fácil falar do que fazer. Como as moedas não têm garantia oficial, é possível perdê-las (por furto, falhas do sistema ou simplesmente por esquecer o código para acessá-las) e, portanto, perder o investimento. Depois de perdidas, elas são quase impossíveis de recuperar, o que torna as moedas restantes ainda mais valiosas. 

12. As criptomoedas são guardadas numa carteira digital

Essas carteiras podem ser “quentes” (ou seja, guardadas on-line) ou “frias” (guardadas num aparelho externo não ligado à internet). As carteiras frias são mais seguras, pois os hackers não podem usar a internet para acessá-las. 

13. As criptomoedas não estão livres de tributos

Muitos negociam criptomoedas por achar que esse investimento é isento de tributação. Mas, desde 2014, a receita federal dos Estados Unidos as trata como propriedade no imposto de renda. Como qualquer outro investidor, quem compra criptomoedas e mais tarde as vende com lucro tem de pagar tributos sobre o ganho de capital. O mesmo acontece no Brasil, dependendo do valor. Nem no ciberespaço o leão descansa. 

por Kat Tretina

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