Mulheres de Areia: conheça a primeira versão da novela e compare o elenco

"Mulheres de Areia", novela da TV Globo lançada em 1993, está sendo reexibida na "Edição especial", logo após o "Jornal Hoje". A trama envolvendo as irmãs Ruth e Raquel é um sucesso que marcou gerações. Porém, o que pouca gente sabe é que a versão estrelada por Glória Pires trata-se de um remake.

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Escrito pela mesma autora, Ivani Ribeiro, a novela "Mulheres de Areia" que atualmente está sendo reexibida, é uma mistura da novela "Mulheres de Areia"de 1973 e da novela "O Espantalho", de 1977. 

A versão de "Mulheres de Areia" de 1973 foi transmitida pela TV Tupi e totalizou 253 episódios, 52 a mais que o remake.

Compare o elenco das duas versões de "Mulheres de Areia"

É impossível contar a história de "Mulheres de Areia" e não citar o personagem Tonho da Lua, interpretado por Marcos Frota. O escultor de areia apaixonado por Ruth também brilhou na primeira edição da novela, porém, sendo interpretado por Gianfrancesco Guarnieri, enquanto quem dava vida às gêmeas era Eva Wilma.

O protagonista, Marcos, que fica dividido entre Ruth e Raquel, interpretado por Guilherme Fontes, foi interpretado por Carlos Zara na primeira versão do drama.

Veja no vídeo a seguir, a diferença entre os atores da primeira versão da novela para a que está sendo reexibida na televisão:

O primeiro Tonho da Lua morreu em 2006

Gianfrancesco Guarnieri já era consagrado quando atuou em "Mulheres de Areia", principalmente por seu trabalho na peça "Eles Não Usam Black-Tie" e sua interpretação como Padre Afonso na novela "O Tempo e o Vento", em 1967, na extinta TV Excelsior.

Nascido em 1934, em Milão, na Itália, Gianfrancesco era filho de músicos que lutaram contra o fascismo, e por conta do regime, foram obrigados a fugir para o Brasil, especificamente para a cidade de São Paulo, onde o rapaz começou a fazer teatro e não parou mais de atuar.

Diversos são os sucessos estrelados por Guarnieri, entre eles "Éramos Seis", "Cambalacho", "Rainha da Sucata", "Sol de Verão", entre muitos outros.

Infelizmente, durante seu último trabalho, a novela "Belíssima", lançada em 2005 e escrita por Silvio de Abreu, o artista passou mal e foi levado às pressas para o hospital, vindo a falecer 20 dias depois por insuficiência renal crônica.