Pastor é preso por crime absurdo no Rio de Janeiro

Ele foi condenado e estava foragido da Justiça

Vitória Tedeschi | 1 de Agosto de 2023 às 14:40

Pastor é preso por roubo seguido de morte no Rio de Janeiro - Imagem: reprodução redes sociais

O pastor evangélico, José Belmont Ferreira de Barros, conhecido como "Gordo", de 50 anos, foi preso por policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), em cooperação com a Polícia Civil de Pernambuco, na última segunda-feira (31).

De acordo com o G1, ele era foragido da Justiça por ter cometido um latrocínio (roubo seguido de morte) em 2002 em Pernambuco - crime pelo qual foi condenado, seis anos depois, a 23 anos de prisão. José foi preso no Parque Eldorado, em Duque de Caxias.

Segundo as investigações, em 2002, junto a três outros amigos, o pastor teria ido visitar o Nordeste, tendo passado pela Paraíba e por Pernambuco. No local, os quatro resolveram roubar um veículo para voltar para o Rio de Janeiro, pois não tinham dinheiro para as passagens de ônibus.

Foi quando o grupo, então, pediu um táxi em Santa Rita (PB), com destino ao Recife (PE), tendo cometido o assalto quando estavam na cidade de Cabo de Santo Agostinho (PE).

Eles mataram o taxista estrangulado com um cabo de aço e um cinto de couro. O corpo foi jogado em um canavial à beira da estrada. O grupo, então, seguiu viagem até o Rio, onde ainda venderam o carro para um desmanche.

Em 2003, quando voltou à Paraíba para visitar parentes, Gordo foi preso em flagrante com um dos três comparsas tentando vender um Parati que constava roubado no Rio de Janeiro.

Gordo ficou preso na Paraíba por 1 ano até receber um habeas corpus. Voltou ao Rio para fixar residência e fundou a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Nascendo em Cristo.

Após isso, em 2008, ele foi condenado à revelia, que é o ato de o réu deixar de se defender, mesmo tendo sido citado, ou oficialmente informado, por ato da justiça, da existência de um processo judicial contra ele.

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