Vídeo incrível mostra 60 baleias jubarte na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro

Uma cena encantou quem estava na orla da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira. De acordo com Integrantes do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Biondicadores (MAQUA) da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) um grupo de 60 baleias jubarte foi registrado no local.

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Além das baleias, golfinhos nariz-de-garrafa também estavam na região. Nos últimos dias, diversos animais têm sido vistos nas praias do Rio de Janeiro, e de acordo com José Laílson, oceanógrafo, professor e coordenador do MAQUA, a explicação para a aparição mais frequente dos bichos está relacionada com a estação.

Em entrevista ao jornal Extra, o especialista afirmou que é comum que o inverno traga as jubartes e os pinípedes, como o lobo-marinho, para a região costeira do estado.

Por que as baleias jubarte tem aparecido tanto no Rio de Janeiro?

Um vídeo inusitado envolvendo a maior incidência dos gigantes da água nas praias do Rio de Janeiro viralizou na última semana. Nele, um grupo de pescadores se mostrou bastante assustado com a presença do animal próximo à embarcação.

O caso aconteceu na última segunda-feira (26). Na gravação é possível notar o medo dos navegantes diante o animal, que preocupados chegaram a pedir para a baleia se afastar. Confira abaixo:

Na manhã da última terça-feira (27), Marcos Vaz, influencer de turismo, capturou com o drone a imagem de duas baleias nadando juntas na praia da Barra da Tijuca.

José Laílson explica que o Rio de Janeiro faz parte da rota migratóri das baleias jubarte, que nesta época do ano seguem em direção ao Arquipélago de Abrolhos, na Bahia para terem seus filhotes ou copular.

"No caso das baleias, que estão fazendo um grande sucesso, todas que já apareceram aqui são jubarte, que estão no período migratório. Essa população de jubartes que vem para a costa brasileira se concentra no norte do Espírito Santo e no sul da Bahia, principalmente em Abrolhos, que é a principal área de reprodução delas aqui no Brasil. Elas vêm mais ou menos pelo meio do Oceano Atlântico e, quando chegam na altura de São Paulo e do Rio de Janeiro, acabam vindo mais para a costa. É nesse momento que conseguimos visualizar elas por aqui", contou o especialista.

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