Vídeo mostra luzes misteriosas no céu de SP; saiba mais

Fenômeno também foi observado nos estados de MG e GO

Carol Ávila | 20 de Junho de 2023 às 14:31

Moradores de Campinas observaram luzes esverdeadas durante a noite desta segunda-feira. - Imagem: Reprodução / G1

Registros luminosos observados no céu geraram curiosidade nos moradores da região de Campinas, interior de São Paulo, na noite da última segunda-feira (19). Relatos afirmaram que o fenômeno foi visto também em Minas Gerais e Goiás. Mas o que seriam estas luzes misteriosas?

Os primeiros indícios apontam que as luzes esverdeadas apareceram e logo em seguida já se apagaram. De acordo com informações do Observatório Municipal de Campinas, tratam-se de registros de lixo espacial.

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Algumas imagens circularam afirmando que se trataria de um meteoro. Porém, segundo o astrônomo Thiago Gonçalves, não há cabimento nesta hipótese, uma vez que a duração das luzes foi sucinta e fragmentada.

"Pela fragmentação e pela duração desse objeto, tem vídeos que mostram por exemplo ele percorrendo o céu em 30 segundos, então a gente pode descartar que seja um bólido (meteoro brilhante), provavelmente pode ser um lixo espacial", afirmou Thiago Gonçalves ao G1.

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O astrônomo ainda disse que, embora seja importante o estudo destes detritos, não há grandes chances de perigo para a população. "É importante tentar recuperar se sobrou alguma coisa o que caiu inclusive para a astronomia estudar. Pelo que eu vejo dessas imagens, foi uma coisa do tamanho de uma bola de basquete, talvez um pouco maior. Mas raramente causa algum tipo de dano", concluiu Gonçalves.

Meteoro e lixo espacial: qual a diferença?

Os meteoros são corpos celestes que entram na atmosfera terrestre em altas velocidades. Eles são compostos principalmente por detritos cósmicos, pequenas rochas e fragmentos de cometas ou asteroides. Eles deixam rastros luminosos também conhecidos como estrelas cadentes.

Já o lixo espacial consiste em restos de equipamentos usados para a exploração sideral, como foguetes, satélites entre outros. Atualmente existe cerca de 9 mil toneladas de lixo espacial em órbita. A preocupação com a regulamentação e estudo destes detritos aumenta conforme cresce o risco de colisão.

 
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