Furacão Milton: entenda como fenômeno é formado e como é feita a escala de perigo

O estado da Flórida, nos Estados Unidos, está em alerta por conta do Furacão Milton. O fenômeno que está previsto para chegar na costa a partir da tarde desta quarta (09) foi responsável pelo cancelamento de eventos e evacuação das áreas de risco.

Portanto, entenda como ele foi formado, assim como a escala de risco e possíveis consequências após a sua passagem.

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Saiba como o Furacão Milton foi formado

Primeiramente, vale lembrar que furacões são fenômenos atmosféricos em que há ventos em alta velocidade que giram em um movimento circular e provocam tempestades. Este tipo de ciclone acontece em condições climáticas específicas.

Assim, um furacão é formado devido à diferença de pressão atmosférica que favorece a movimentação das massas de ar. Quando as águas de temperaturas elevadas encontram-se com um centro de baixa pressão atmosférica, acontece a evaporação das águas oceânicas. Consequentemente, a umidade presente na atmosfera aumenta e a movimentação do ar se intensifica.

Como funciona a classificação dos furacões

Para ser considerado um furacão, a velocidade dos ventos precisa ultrapassar os 119km/h, e sua intensidade é medida de acordo com a escala Saffir-Simpson. Os fenômenos são classificados de 1 a 5, conforme a velocidade e danos causados.

De 119 até 153 km/h o fenômeno é considerado nível 1, entre 154 e 177 km/h já passa a ser categoria 2. A categoria 3 abrange ventos de 209 km/h, a quarta categoria vai de 210 a 249 km/h e, por fim, a categoria 5 é quando o furacão ultrapassa os 250 km/h.

O Furacão Milton começou como nível 1, mas agora está na categoria 5, e pode inaugurar uma sexta categoria, com ventos acima dos 307km/h. Dessa forma, especialistas indicam  grande possibilidade de danos às regiões por onde ele passar. Além de fortes chuvas, há chances de aumento dos níveis de água, inundações e quedas de energia. 

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