Mulher passa a falar com sotaque sueco após ataque cardíaco; entenda o caso

Veja o caso surpreendente da mulher que passou a falar com sotaque sueco após um ataque cardíaco e entenda o que aconteceu.

Carol Peres | 7 de Agosto de 2024 às 11:51

Ela precisou ficar sob avaliação médica por semanas - PeopleImages/iStock

Às vezes, existem situações que aparecem e viram a vida das pessoas de cabeça para baixo. Em um piscar de olhos, tudo o que você sabia, ou imaginava saber, sobre o mundo e sobre você mesmo muda e pode até levar um tempo para entender o que aconteceu. Esse é o caso da britânica Georgina Gailey,  que foi surpreendida com uma condição rara com a qual precisa lidar diariamente e sem previsão de melhora. 

Georgina percebe a mudança

A mulher de 60 anos conversava normalmente com a irmã por uma videochamada quando percebeu que ela soava diferente. Georgina, que nasceu na Inglaterra e mora em Londres, estava falando com sotaque sueco sem nunca ter visitado o país. 

É claro que a mudança a deixou confusa, então Georgina procurou ajuda médica e precisou ficar internada por semanas até obter a resposta para seus questionamentos, uma síndrome rara que só foi registrada 150 vezes pela medicina desde sua descoberta em 1907.

O raro diagnóstico

Depois de passar por uma avaliação, os médicos constataram que Georgina Gailey é vítima de uma condição chamada "Síndrome do Sotaque Estrangeiro", que causa uma forma diferente de falar o próprio idioma. Ele é descrito como a tentativa de um estrangeiro de tentar comunicar-se naquela língua, o que influencia negativamente a vida das pessoas diagnosticadas com esse raro distúrbio.

"As pessoas perguntam de onde venho e quando conto, elas riem. Eu sorrio, mas por dentro isso me deixa triste", ela contou ao jornal The Sun.

As causas são incertas

Embora especialistas apontem uma relação entre a síndrome e lesões cerebrais, não se sabe ao certo o que provoca o distúrbio. Estudos indicam que a "Síndrome do Sotaque Estrangeiro" pode ser consequência de alterações nas estruturas do cérebro, como um AVC, um traumatismo na cabeça, uma lesão do sistema nervoso central ou até mesmo um tumor. Além disso, questões psicológicas também podem influenciar o desenvolvimento da condição, mas somente mais estudos podem confirmar essas causas.

Já no caso de Georgina, os médicos suspeitam que o diagnóstico esteja ligado a um ataque cardíaco. No entanto, novamente, não é possível afirmar com certeza.

"Não sei se terei o sotaque para sempre. Quero aumentar a conscientização porque quanto mais pessoas souberem sobre isso, mais pesquisas serão feitas", completou a britânica. 

Portanto, o caso de Georgina evidencia a necessidade da realização de pesquisas científicas, assim como a importância da divulgação de informações sobre saúde, para que as pessoas tenham mais consciência sobre aquilo que acontece em seus organismos

Fontes: O Globo e Viva Bem.

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