Mulher se torna advogada para provar inocência da mãe acusada de assassinato injustamente

A jovem se formou em direito e conseguiu livrar sua mãe que estava presa injustamente

Luana Viard | 14 de Outubro de 2024 às 18:50

O caso que ocorreu quando a advogada tinha apenas 14 anos a inpirou seguir carreira na área do Direito. - Reprodução / Instagram

O Tribunal do Júri da cidade baiana de Valença isentou uma administradora de empresas acusada de assassinar seu namorado. Formado por quatro mulheres e três homens, o Conselho de Sentença aceitou a argumentação da defesa, que alegou que não se tratou de homicídio, mas sim de um disparo acidental causado pela própria vítima ou de um suicídio.

Os jurados também absolveram a ré da acusação de fraude processual. O incidente ocorreu em 2012 e entre os advogados que se apresentaram no tribunal, um deles se destacou. Camila Pita, filha da acusada, tinha apenas 14 anos quando o namorado de sua mãe faleceu. A situação a motivou a estudar Direito e a se preparar para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para poder defendê-la.

Na defesa, Camila se juntou a advogados experientes e, em conjunto, conseguiram provar a inocência de Rosália. Nas fotos compartilhadas nas redes sociais, a filha aparece ajoelhada, abraçando a mãe, que segura um terço.

Há também uma imagem mostrando as mãos da advogada entrelaçadas com as de Rosália. A foto da equipe de defesa revela a satisfação nos rostos deles por terem libertado uma pessoa de uma acusação injusta.

O juiz Reinaldo Peixoto Marinho identificou evidências suficientes que indicam a autoria, permitindo assim que a ré fosse submetida a um júri popular. O magistrado fundamentou sua decisão em um laudo que afirmava que  “a arma não foi disparada pela vítima, devido à ausência de impressões digitais do falecido”.

Além disso, o juiz destacou que a análise residuográfica realizada nas mãos do empresário apresentou resultado negativo. Essa avaliação visa identificar vestígios de chumbo originados de disparos de arma de fogo.

Marinho também mencionou a conclusão de um especialista, que considerou o depoimento da acusada inconsistente. A ré afirmou que o empresário estava sentado no banco do motorista de seu carro, disparou contra o peito, saiu do veículo, conversou rapidamente com ela e morreu logo em seguida.

Segundo o perito, a gravidade da lesão causada pelo tiro tornaria impossível que a vítima deixasse o automóvel, permanecesse em pé e falasse, mesmo que por breves momentos.

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