Elena Ferrante: quem é autora que lidera ranking do New York Times

Escolhida como a autora do século pelo New York Times, conheça mais sobre Elena Ferrante.

Esther Ramos | 16 de Julho de 2024 às 14:00

Conheça mais sobre as obras que marcaram a autora. - reprodução/ Amazon

Elena Ferrante apareceu no topo da lista do New York Tames com o livro mais influente do século: A Amiga Genial. E até poucos anos atrás o jornalista investigativo Claudio Gatti revelou a verdadeira identidade da escritora Elena Ferrante em um artigo publicado em várias plataformas renomadas.

Seguindo pistas financeiras, ele concluiu que por trás do pseudônimo estava Anita Raja, tradutora e esposa do escritor Domenico Starnone. O vazamento de informações sobre contas bancárias da editora Edizione e/o e a compra de propriedades em Roma e na Toscana geraram intensa controvérsia sobre a ética e o direito à privacidade na investigação jornalística. Mas o que sabemos além dos escândalos e perseguição pela real pessoa por trás do pseudônimo Elena Ferrante?

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Trajetória de Elena Ferrante

Elena Ferrante é um pseudônimo usado pela escritora conhecida desde a publicação de "Os Dias do Abandono" em 2002, alcançando fama internacional com "A Amiga Genial" em 2011. Ela cresceu em Nápoles, viveu fora da Itália por um tempo e é formada em Estudos Clássicos, além de ser tradutora, professora e mãe.

Seu primeiro romance, "Um Estranho Amor", publicado em 1991, foi adaptado para o cinema por Mario Martone. Outras obras incluem "Os Dias do Abandono", adaptado por Roberto Faenza, e a tetralogia "A Amiga Genial", composta por "A Amiga Genial", "História do Novo Nome", "História de Quem Vai e de Quem Fica" e "História da Menina Perdida".

Elena Ferrante também escreveu "A Filha Obscura", "Crónicas do Mal de Amor", "A Praia de Noite" (conto infantil), "Escombros" (uma coleção de entrevistas) e "A Invenção Ocasional" (breves ensaios).

reprodução/ Vogue

Por que ler Elena Ferrante?

Elena Ferrante é reconhecida por abordar o feminismo de maneira única em suas obras, segundo especialistas e leitores. Suas personagens são descritas como complexas, ambivalentes e fora dos clichês tradicionais femininos, o que contribui para uma representação feminista autêntica e profunda. A psicanalista Cauana Mestre destaca que a Tetralogia Napolitana foi uma jornada transformadora, explorando a complexidade da existência feminina de forma não panfletária, mas profunda.

Apesar de focar intensamente na vida das mulheres, Ferrante também atrai um público diversificado, incluindo homens, o que demonstra sua capacidade de alcançar uma audiência diversa. O sucesso de suas obras, como as adaptações para cinema e TV, como "A filha perdida" e "A amiga genial", continua a expandir seu alcance e impacto cultural.

Fontes: Revista Cult, El País e FNAC.


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