Conheça os livros de Han Kang e porque ela foi contemplada com o Prêmio Nobel.
A escritora de 53 anos Han Kang tornou-se a primeira sul coreana a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, "por sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana" O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10) pela Academia Sueca.
"Ela tem uma consciência única das conexões entre corpo e alma, entre os vivos e os mortos, e em seu estilo poético e experimental se tornou uma inovadora na prosa contemporânea" a Academia completou. Ficou interessado, conheça as obras de Han Kang.
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Conheça os livros de Han Kang
No Brasil, os livros de Han Kang são publicados pela Editora Todavia, de onde foram tiradas as sinopses.
1. A Vegetariana
Sinopse: “Eu tive um sonho”, diz Yeonghye, e desse sonho de sangue e escuros bosques nasce uma recusa radical: deixar de comer, cozinhar e servir carne. É o primeiro estágio de um desapego em três atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que parece infectar todos à sua volta. A VEGETARIANA tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea. Uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo escrita com a clareza atordoante das melhores e mais aterradoras fábulas. A tradução, diretamente do coreano, restitui o estranhamento do original.
2. Atos Humanos
Sinopse: Em maio de 1980, na cidade sul-coreana Gwangju, o exército reprimiu um levante estudantil, causando milhares de mortes. Entre os sobreviventes está o menino Dongho, de apenas quinze anos, que busca seu melhor amigo em meio às vítimas num ginásio onde os cadáveres estão à espera de reconhecimento. A história desse trágico episódio se desdobra em uma sequência de capítulos conectados à medida que vítimas e enlutados encontram a supressão e a negação do terrível massacre. O evento de trágicas consequências foi transfigurado nesta ficção extraordinária, poética, violenta e repleta de humanidade.
3. O livro branco
Sinopse: Em algumas culturas orientais, o branco é a cor do luto. Mas igualmente é a cor que permite a reescritura de nossas próprias histórias. Neste livro, construído a partir de silêncios, pensamentos concentrados e intensa poesia, Han Kang mergulha em uma delicada indagação literária e busca entender, através da descrição de coisas do cotidiano, a dor que sempre sentiu pela ausência de uma irmã que nunca chegou a conhecer. É por meio desse léxico que a narradora avança na releitura de sua própria história. Cada capítulo recebe o nome dessas coisas brancas. E rememoram, por meio de uma prosa habilmente arquitetada, aquilo que Camões definiu como “a grande dor das coisas que passaram”.
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