Estudo revela qual raça de cachorro vive mais e qual vive menos

Saiba qual raça de cachorro vive mais e qual vive menos e quais cuidados tomar!

Carol Peres | 17 de Julho de 2024 às 12:56

A longevidade vai além dos cuidados do dono, e pode ser afetada pela genética - Kebal Aleksandra/iStock

É óbvio que todo dono de pet deseja que seu animal de estimação viva saudável pelo maior tempo possível. Existem diversos cuidados necessários para garantir a saúde e bem estar dos cachorros, mas será que só isso é o suficiente ou a expectativa de vida depende de outros fatores?

Um estudo feito pela maior organização de cuidados para cachoros do Reino Unido, a Dogs Trust, revelou qual raça vive mais e qual vive menos tempo. A pesquisa se baseou em dados de mais de meio milhão de cães dos paises do Reino Unido, de diferentes raças, para comparar o tamanho, o formato do rosto, o sexo e o porte e verificar como esses elementos influenciam o tempo de vida dos caninos.

Veja qual raça vive menos e qual vive mais

O Pastor do Cáucaso foi o cachorro com menor expectativa de vida entre todas as raças analisadas, tendo tempo médio de vida de 5.4 anos. Logo em seguida, vem o Presa Canário, com 7.7 anos e depois o Cane Corso que vive cerca de 8.1 anos.  

Já o cão com maior expectativa de vida foi o Lancashire Heeler que pode chegar aos 15.4 anos. O Spaniel Tibetano não fica muito atrás, e tem o tempo médio de 15.2 anos. Em terceiro lugar vem o Dashshund, vivendo por mais ou menos 14 anos.

Raças para ficar em alerta

O estudo apontou também que algumas raças com certas características físicas podem ter a expectativa de vida curta. Os resultados mostram que cachorros braquicefálicos, aqueles que possuem o rosto achatado, tem um risco de 40% de viverem menos tempo que os cachorros com focinhos normais. O Buldogue Francês, por exemplo, tem uma estimativa de viver por 9.8 anos, que é inferior ao tempo médio de vida de todos os cães, de 12.5 anos.

O responsável pelo grupo focado em cães braquicefálicos, — Brachycephalic Working Group (BWG) —, Doutor Dan O'Neill, ressalta a importância de priorizar a saúde dos cães.

"Questões relacionadas à sua grande popularidade e sérios distúrbios despertaram uma crise de saúde e bem estar para as raças de focinho achatados, como Buldogue Francês, Pug e Buldogue Inglês. Esta nova pesquisa enfatiza essas graves complicações ao revelar que cães braquicefálicos vivem 1.5 a menos que cães considerados típicos. É crucial que o público priorize saúde sobre o que eles achem 'bonitinho' e nós encorajamos que qualquer pessoa que esteja considerando adquirir um cachorro de rosto achatado pare, pense e tenha certeza de adotar um animal com as melhores chances de uma vida longa e feliz."

O Buldogue pode precisar de cuidados especiais

Outra conclusão é de que raças de grande porte têm 20% mais chance de uma expectativa de vida  curta em comparação com as raças de menor porte. 

"As descobertas têm implicações importantes no debate sobre a saúde das raças de cães: apesar do estudo não determinar fatores de risco para uma morte precoce, a pesquisa destaca grupos que necessitam de mais investigação. Nós esperamos que esse estudo ajude criadores, políticos, órgãos de financiamento e instituições de cuidado a tomar decisões conscientes e a melhorar o bem estar dos cães, assim como ajudar os donos a compreender a gama de fatores que influenciam a saúde e a longevidade, especialmente na hora de adquirir um cachorro", afirmou o coordenador da pesquisa e gerente de dados da Dogs Trust, Doutor Kirsten McMillan.

Como escolher um cachorro

Se você deseja comprar um cão, existem algumas dicas que você pode seguir para garantir que todo o processo seja seguro para você e para o animal. A Dogs Trust recomenda que você converse com a pessoa responsável pela criação dos bichinhos, pergunte sobre saúde, alimentação e questões envolvendo o filhote. Em seguida, é essencial visitar o local e observar o ambiente e o estado dos animais disponíveis, fique atento a sinais suspeitos. Caso já tenha encontrado o companheiro perfeito, é hora de levá-lo para casa e recebê-lo! 

É importante lembrar que essa pesquisa não é determinante dos riscos de mortes de um cachorro, e a expectativa de vida de cada animal depende de uma série de fatores. Portanto, não deixe de ler as nossas outras matérias e esteja sempre preparado para oferecer tudo o que o seu cachorrinho merece!

Fonte: Dogs Trust

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