Raridade: mulher dá à luz a bebê empelicado; entenda condição

Em Blumenau, Santa Catarina, uma mulher de 32 anos deu à luz a gêmeos e um deles nasceu empelicado. O parto raro aconteceu depois de uma das bolsas estourar. Os bebês nasceram com 32 semanas. 

Samara Effting Vieira, a mãe dos meninos, contou que Bernado foi o primeiro a nascer. E, logo depois, nasceu o pequeno Augusto, envolvido pela bolsa amniótica. Agusto nasceu dormindo e só acordou depois que a equipe médica rompeu a bolsa.

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A mãe publicou que os dois estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ganhar peso e aprender a respirar. 

Condição rara

De acordo com Stephani de Brito, a obstetra que acompanhou a gestação da paciente, partos empelicados são considerados raros, mas são mais comuns em casos como o de Samara: quando há gêmeos e em nascimentos prematuros.

"A gente opta sempre que possível por realizar esse tipo de parto, nesses casos, porque sabemos que tem um benefício principalmente de proteção contra traumas na retirada desse bebê", explicou a médica.

Bebê empelicado: entenda o parto raro

Um bebê empelicado é um bebê que nasce ainda envolto na bolsa amniótica. Geralmente, durante o trabalho de parto, a bolsa amniótica se rompe, liberando o líquido amniótico e permitindo que o bebê saia. No entanto, em alguns casos raros, o bebê nasce com a bolsa amniótica intacta, o que é conhecido como "bebê empelicado".

Quando ocorre, o caso exige um cuidado adicional para garantir sua segurança e bem-estar. A parteira ou o médico deve romper suavemente a bolsa amniótica ao redor do bebê para liberá-lo e permitir que ele respire adequadamente. Esse procedimento é realizado rapidamente, mas com cautela, para evitar qualquer dificuldade respiratória ou asfixia do bebê. 

Em março desse ano, a Katia Souza, de 28 anos, teve uma surpresa no parto de seu quarto filho: ele nasceu empelicado. Confira o vídeo gravado no nascimento do bebê.

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