Câncer de mama: como é feita a preservação da fertilidade durante o tratamento

Existem formas sim de preservar a fertilidade da mulher durante o tratamento do câncer, entenda os casos.

Esther Ramos | 11 de Outubro de 2024 às 13:48

Entenda melhor quais são as formas de manter o corpo fértil depois de do tratamento contra o câncer. - Yaroslav Astakhov/ iStock

A preserrvação da fertilidade em mulheres com diferentes tipos de câncer é um tema de muita importância e que precisa ser divulgado, já que a capacidade de ter filhos está ligada à qualidade de vida das sobreviventes da doença. Nos dias de hoje, há tanto um aumento da expectativa de vida e como o avanço no tratamento dos diferentes tipos de câncer, o que faz com que os pacientes tenham mais chances de sobrevivência.

Porém, muitos dos tratamentos, como a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia, podem comprometer parcial ou totalmente a fertilidade das mulheres. Diante disso, aumentaram muito o número das pequisas a respeito de métodos que permitam a preservação do potencial reprodutivo, o que oferece às mulheres a possibilidade de realizar o sonho de ser mãe mesmo após vencer a doença.


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Como preservar a fertilidade durante o tratamento contra o câncer

Vamos então apresentar formas de tratamento que não são agressivos aos órgãos reprodutivos. Como a quimioterapia, que em alguns casos, é um dos tratamentos que podem afetar de forma significativa a fertilidade de mulheres com câncer. Mas, isso depende também da droga utilizada, do método de administração e da idade da paciente.

Já em outras situações, os procedimentos cirúrgicos mais conservadores podem ser uma opção a ser considerada se houver o interesse de preservar os órgãos reprodutivos.

Além disso, se nenhuma opção de tratamento for viável para preservar a fertilidade, existem, nos hospitais mais avançados, novas técnicas como a maturação in vitro de folículos e o transplante de tecido ovariano, que são uma fonte concreta de esperanças para essas mulheres.

Outras formas são as técnicas de reprodução assistida, como a criopreservação de oócitos e tecidos ovarianos, que também têm sido promissoras, mesmo que ainda sejam consideradas experimentais em muitos casos.

Sendo assim, é muito importante que clínicas oncológicas e centros de reprodução trabalhem em conjunto para garantir que os tratamentos tenham sucesso e o desejo da paciente seja realizado. Isso porque a preservação da fertilidade é uma questão de extrema importância para muitas pacientes que desejam manter a capacidade de ter filhos após o tratamento contra a doença.


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