Comer menos é sinônimo de emagrecimento? Especialista esclarece

Na verdade a prática pode ter o efeito contrário, entenda.

Carol Peres | 22 de Outubro de 2024 às 15:09

Talvez você já tenha sofrido com esse problema. - Panupong Piewkleng/iStock

Embora a alimentação esteja diretamente ligada ao ganho ou à perda de peso, é comum casos de pessoas que não notam os resultados desejados após diminuir a ingestão de comida. No entanto, a perda de gordura tem a ver também com outras questões.

Portanto, entenda a relação da redução de calorias com a perda de medidas e outros fatores importantes de se considerar sobre o emagrecimento.


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Entenda mais sobre os efeitos de diminuir a alimentação

Bem, a perda de peso acontece quando o corpo tem um déficit calórico, que é quando o organismo gasta mais calorias do que ingere. Então, comer pouco pode ajudar no emagrecimento, porém nem sempre essa estratégia é eficaz pois esse processo envolve também outros aspectos, isso é o que explica o nutrólogo Dr. Ronan Araujo.

Na verdade, diminuir as porções de comida às vezes tem o efeito contrário. Quando você come pouco, seu organismo pode interpretar isso como um sinal de alerta e reduzir o gasto calórico para economizar energia, impedindo, então, o emagrecimento. Além disso, a redução drástica da quantidade de comida consumida também pode influenciar a perda de massa muscular.

O desequilíbrio hormonal é outra consequência associada à redução da alimentação e que afeta negativamente a perda de peso, mas o que é aconselhado a fazer então?

O que fazer para perder peso?

O Dr. Ronan Araujo explica que apenas diminuir a quantidade de comida não basta, e ressalta que a forma mais eficiente é adotando uma dieta equilibrada e nutritiva, que forneça o que o organismo precisa e dê a sensação de saciedade.

“A gordura abdominal não desaparece da noite para o dia, mas com uma abordagem equilibrada e paciente, os resultados aparecem. E lembre-se: o importante é fazer escolhas que sustentem sua saúde a longo prazo, não apenas dietas temporárias que prometem resultados rápidos, mas que muitas vezes são insustentáveis.”

Assim, a alimentação deve ser rica em em fibras solúveis que ajudam na sensação de saciedade, como aveia, feijão, maçã e cenoura, e também em ovos, peito de frango, peixes brancos e outras proteínas magras que aceleram o metabolismo e preservam os músculos.

A redução de açúcares e carboidratos refinados também é essencial, assim como a prática regular de exercícios e o gerenciamento de estresse. Para ter um plano desenvolvido especialmente para você, não deixe de buscar orientação profissional.

Leia também: Cuidados com alimentação: Comer menos carne faz bem à saúde?

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