Guiné Equatorial confirma mais mortes por doença de Marburg

Após identificar surto no dia 13 de fevereiro, a Guiné Equatorial registra mais duas mortes da doença de Marburg.

Walter Farias | 1 de Março de 2023 às 09:47

- SyhinStas/istock

No dia 13 de fevereiro, autoridades da Guiné Equatorial confirmaram o primeiro surto do vírus de Marburg no país. Naquele momento, já haviam sido registradas nove mortes por conta dele, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um dos mais letais vírus que se conhece por enquanto. Sua taxa de letalidade supera os 80%.

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Contudo, no dia 25 de fevereiro o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial comunicou o registro de mais duas mortes ligadas ao vírus Marburg. Portanto, no momento o país possui 11 vítimas fatais pelo surto do vírus infeccioso que é da mesma família do Ebola.

Vale destacar que, desde o primeiro informe, diversas autoridades e instituições internacionais se mobilizaram para auxiliar o governo da Guiné Equatorial na construção de medidas de resolução do problema que, pela primeira vez, chega no território do país localizado na África Central.

"Cabe ressaltar que ao mesmo tempo começamos a receber apoio imediato de diferentes parceiros, como as agências da Organização Mundial da Saúde (OMS e UNICEF), a brigada Médica Cubana, África CDC, Cruz Vermelha, CDC Atlanta e USAID, que estão em acompanhamento técnico e logístico em zonas afetadas.", disse o Ministério da Saúde em seu comunicado oficial.

O que é o vírus Marburg

Imagem: Dzmitry Dzemidovich/istock

 

Raro vírus da família Filovirdae, ele é transmitido por morcegos que se alimentam de frutos. Entre as pessoas, o vírus se espalha através do contato direto com superfícies e materiais contaminados e fluidos corporais de pessoas contaminadas. Forma similar ao que ocorre com o HIV, a monkeypox e Covid-19.

Antes do atual surto na Guiné Equatorial, alguns outros casos de surto já foram registrados. Acontece que, seu descobrimento ocorreu em 1967 na Alemanha e depois disso alguns países africanos apresentaram problemas com ele.

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Na República Democrática do Congo, por exemplo, houve um surto que durou dois anos (1998-2000) para ser controlado. No final, foram registrados 154 casos e 128 falecidos. Dessa forma, anotando uma taxa de letalidade de 83% dos casos. O que ainda foi menor do que ocorreu em Angola, em 2005. Lá, registrou-se 374 casos e 329 falecidos. Sendo assim, a taxa de letalidade atingiu impressionantes 88%.

Portanto, embora o vírus seja capaz de gerar grande preocupação, ele não é de todo desconhecido. Por isso, autoridades locais e atores internacionais estão otimistas com o controle dos casos e a expectativa é que as medidas adotadas tenham um efeito positivo. 

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