OMS convocará reunião de emergência para avaliar riscos internacional de Mpox

Confira os dados dos casos de mpox e entenda porque a situação é grave

Carol Peres | 9 de Agosto de 2024 às 13:43

Tedros Adhanom é diretor-geral da OMS e está por trás da convocação. - Reprodução/World Health Organization (WHO)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou na última quarta (07) a convocação de uma reunião de emergência entre especialistas para debater a situação envolvendo um vírus letal e com potencial pandêmico. O último ano registrou um aumento preocupante dos registros do mpox na região central do continente africano e avalia os riscos da disseminação global.

Assim, entenda porque os especialistas estão em alerta.

O motivo da preocupação da OMS

A República Democrática do Congo registrou em 2024 mais de 8 mil casos de contaminação pelo vírus mpox, resultando em 384 mortes. Além disso, mais 50 vítimas foram confirmadas na Quênia, Burundi, Uganda e Ruanda. Como a doença não havia sido relatada nesses países antes, isso acendeu o alerta da Organização Mundial de Saúde.

Esta propagação aconteceu devido a uma nova variante, chamada Clade Ib, que parece se disseminar com mais facilidade e é também mais letal. Assim, especialistas internacionais que fornecem consultoria ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom vão se reunir para avaliar a situação do surto do vírus.

A contaminação pelo vírus acontece principalmente pelo contato com pessoas ou objetos infectados, e não possui um tratamento específico mas pode ser prevenida. Portanto, o alerta da organização busca obter uma resposta internacional para desbloquear o financiamento e colaborar no compartilhamento de vacinas e tratamentos. No entanto, a data da reunião ainda não foi divulgada.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil teve cerca de 11 mil casos de mpox confirmados até o dia 30 de janeiro de 2024, mas afirma que esse panorama não caracteriza surto. E a vacinação contra o vírus teve início em março do ano passado, mas de qualquer forma, é de extrema importância não se desesperar e somente acompanhar as notícias e orientações da OMS. 

Leia também: Primeira morte por coqueluche no Brasil é confirmada em três anos

Fontes: Uol, Correio Braziliense, g1 e Gov.Br

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