Selecoes · OMS faz alerta para escassez de antídoto para veneno de cobra; entenda

O número de envenenamentos por cobras vem aumentando, e preocupa especialistas.

Você sabia que cerca de 5.4 milhões de pessoas são picadas por serpentes todo ano? Pois é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acidentes ofídicos, ou seja, os que envolvem cobras, são um problema de saúde pública negligenciado em vários países.

Isso torna-se ainda mais evidente considerando que muitas pessoas não sabem as orientações corretas em caso de picada de cobra, o que pode agravar o quadro de envenenamento. O tratamento para esses acidentes é com soro antiofídico, no entanto, a OMS alertou para a possilidade de falta do antídoto.

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Entenda a situação

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento para pessoas que tiverem sido mordidas por alguma serpente só pode ser feito nos hospitais do SUS, pois a administração do soro antiofídico é responsabilidade das Secretarias de Saúde dos estados e eles não estão disponíveis em hospitais particulares. O mesmo acontece com picadas por escorpião.

Nesse sentido, a OMS explicou que várias empresas abandonaram a produção dos antídotos, provocando uma escassez em países africanos, e partes da Ásia. A Índia é o país que mais vem sofrendo com esse problema, assim como Bangladesh e Paquistão.

Além disso, segundo o especialista em picadas de cobra da OMS, David Williams, as mudanças climáticas e enchentes pioram a situação em alguns locais, pois as inundações acabam aumentando os casos de acidentes ofídicos.

Portanto, é importante acompanhar o desenrolar desse problema para saber se vai haver alguma resolução. Também é fundamental tomar bastante cuidado para evitar o contato com essas serpentes, e notificar as autoridades se encontrar alguma.

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