Os efeitos do fumo passivo nas crianças: entenda os perigos e como largar o vício

A exposição à fumaça do cigarro pode causar graves consequências, especialmente para as crianças

Luana Viard | 13 de Setembro de 2024 às 17:00

As crianças sofrem os impactos do fumo passivo, aprenda a forma certa de evitar malefícios na saúde dos pequenos. - DEMIURGE_100 / istock

A exposição ao fumo passivo é uma das principais causas de doenças respiratórias em crianças. Estar perto de fumantes, mesmo sem acender um cigarro, pode afetar gravemente a saúde dos pequenos. A fumaça liberada pelo cigarro contém alta quantidade de substâncias tóxicas, e as crianças, por terem pulmões em desenvolvimento, são ainda mais vulneráveis a esses perigos.

Com o passar do tempo, a exposição constante pode comprometer o desenvolvimento pulmonar, limitando a capacidade respiratória na fase adulta. Portanto, é fundamental entender os riscos que o fumo passivo representa para a saúde das crianças e buscar maneiras de reverter esse quadro!

Os principais efeitos do tabagismo passivo nas crianças

A exposição das crianças ao fumo passivo pode causar graves problemas respiratórios, como asma e infecções, além de provocar danos a longo prazo. Veja a seguir os principais efeitos do fumo passivo, desde a fase gestacional até a adolescência:

Efeitos do tabagismo no ventre da mãe

A exposição ao fumo passivo durante a gestação traz graves riscos ao desenvolvimento do feto. O bebê pode enfrentar problemas como baixo peso ao nascer e risco aumentado de parto prematuro.

As substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro atravessam a placenta, podendo comprometer o crescimento e o desenvolvimento cerebral do feto.

Por isso, é fundamental que as gestantes evitem ambientes com fumaça para proteger a saúde de seus bebês e garantir um desenvolvimento gestacional mais seguro e saudável.

Efeitos no bebê

A exposição de bebês ao fumo passivo vai além da inalação direta. Até gestos simples, como segurar um bebê após fumar, podem ser prejudiciais.

As toxinas presentes nas roupas e na pele de fumantes contaminam o ar ao redor do bebê, aumentando os riscos de asma, infecções respiratórias e problemas de sono.

Por isso, é crucial que os fumantes adotem rigorosas medidas de higiene e considerem parar de fumar, não apenas pela própria saúde, mas também para proteger a segurança e o bem-estar das crianças próximas.

Perigos de fumar perto de crianças

Fumar na presença de crianças as expõe a inúmeras toxinas nocivas, capazes de causar graves problemas de saúde. Com seus corpos ainda em rápido desenvolvimento, essas crianças absorvem substâncias cancerígenas e irritantes.

Isso pode aumentar a propensão a infecções de ouvido, complicações respiratórias e crises de asma. Além disso, a fumaça também eleva o risco de dificuldades de aprendizado e transtornos comportamentais.

Manter um ambiente livre de fumaça, seja em espaços abertos, dentro de casa ou no carro, é essencial para garantir a proteção e o bem-estar das crianças no ambiente familiar.

Problemas associados às crianças que convivem com adultos fumantes

Crianças que vivem com adultos fumantes enfrentam diversos riscos à saúde que podem afetá-las ao longo da infância e deixar marcas duradouras.

Entre os prejuízos estão o aumento da chance de desenvolver problemas de ouvido, muitas vezes levando à necessidade de cirurgias para colocação de tubos auditivos.

Além disso, há uma ligação preocupante entre a exposição ao fumo passivo e dificuldades comportamentais e de aprendizado. Essas crianças têm maior probabilidade de apresentar sintomas de transtornos psicológicos, como o TDAH.

O convívio com fumantes também eleva o risco de que, no futuro, essas crianças adotem o hábito de fumar, perpetuando o ciclo prejudicial do tabagismo.

Como reparar a saúde da criança?

Para mitigar os danos causados pelo fumo passivo em crianças, é fundamental criar imediatamente um ambiente sem tabaco. É essencial parar de fumar dentro de casa e no carro, além de garantir que cuidadores e escolas também estejam livres de fumaça.

Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios regularmente e realizar exames médicos periódicos ajudarão a reforçar o sistema respiratório da criança.

Em alguns casos, pode ser necessário buscar ajuda médica especializada para tratar infecções respiratórias ou condições como asma, que podem ser agravadas pelo contato com a fumaça do cigarro.

Portanto, evite que isso aconteça e proteja as crianças do fumo passivo. Idealmente, procure ajuda para abandonar o cigarro definitivamente e melhorar a saúde de toda a família.

O que fazer para parar de fumar?

Deixar de fumar é um processo que demanda determinação, apoio e frequentemente uma abordagem abrangente. A colaboração de profissionais de saúde, terapias comportamentais e tratamentos complementares é crucial para o sucesso.

Métodos como aconselhamento psicológico, participação em grupos de apoio e terapias alternativas, incluindo exercícios físicos e técnicas de relaxamento, podem ser essenciais na jornada para se libertar do tabaco.

Além disso, a medicina oferece opções úteis, como o Fumasil®, um medicamento orodispersível sem nicotina que ajuda a combater o vício e a lidar com os sintomas da abstinência. Juntamente com o aplicativo Fumasil®, que acompanha o progresso do tratamento e mantém o foco na cessação, essas ferramentas podem ser decisivas para conquistar a liberdade do tabagismo.

Leia também: Fumar pode prejudicar não apenas seu pulmão, mas também sua pele

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