Quanto tempo dura a H1N1 e por que ela é perigosa?

Na tarde desta quinta-feira (18), foi confirmado pela assessoria do SBT que o amado apresentador Silvio Santos, está internado em um hospital em São Paulo após contrair a H1N1. Embora a emissora tenha tranquilizado o público dizendo que o apresentador já está tratando os sintomas e de que passa bem, muitas pessoas ficaram com dúvidas sobre o que é a H1N1 e por que ela é tão perigosa.

A gripe H1N1, também conhecida como influenza A H1N1 ou "gripe suína", é uma infecção viral que afeta principalmente as vias respiratórias superiores. Este vírus é altamente transmissível e pode levar a complicações graves, tornando-se uma preocupação significativa para a saúde pública.

Quanto tempo dura a H1N1?

A infecção por H1N1 geralmente dura cerca de uma semana. Os sintomas iniciais incluem febre alta, dor de cabeça, mal-estar geral, tosse e dor de garganta. Contudo, é importante destacar que esses sintomas são bastante semelhantes aos de outras gripes, o que pode dificultar o diagnóstico específico sem testes laboratoriais.

Por que a H1N1 é tão perigosa?

A principal preocupação com a H1N1 é sua alta transmissibilidade e a potencial evolução para quadros mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Esta síndrome pode causar uma inflamação severa nos pulmões, levando à dificuldade respiratória intensa. Em casos graves, os pacientes podem necessitar de ventilação mecânica para auxiliar na respiração.

Além da SRAG, a gripe H1N1 pode causar outras complicações graves, incluindo:

• Pneumonia Viral ou Bacteriana: infecções nos pulmões que podem ser fatais se não tratadas adequadamente.
• Piora de doenças crônicas: pacientes com condições cardíacas ou pulmonares preexistentes podem experimentar uma piora significativa de seus sintomas.

A combinação de alta transmissibilidade e a capacidade de causar complicações severas faz da H1N1 uma ameaça séria à saúde pública. A infecção pode rapidamente se espalhar em comunidades, levando a surtos e, em alguns casos, a pandemias. A possibilidade de evolução para condições que necessitem de suporte respiratório avançado, como vimos acontecer com a pandemia da Covid-19, aumenta o fardo sobre sistemas de saúde, especialmente durante períodos de alta incidência da doença.

Sendo assim, a prevenção é fundamental. Medidas como tomar a vacina da gripe, higienizar as mãos adequadamente, ter uma alimentação equilibrada e usar máscaras quando estiver com sintomas gripais podem reduzir a propagação do vírus.

Em caso de sintomas, buscar atendimento médico rapidamente pode fazer a diferença na evolução da doença e na prevenção de complicações graves.

Fontes: Dr. Mauro Gomes, Hilab, Manual MSD, Brasil Escola e Beep Saúde