Setembro amarelo: Dívidas podem impactar saúde física e mental; confira 3 dicas para organizar finanças

As dívidas podem gerar preocupações e afetam a saúde mental, vamos te mostrar dicas de como organizar as finanças e evitar sofrimento.

Luana Viard | 9 de Setembro de 2024 às 18:00

As dívidas são um problema comum entre brasileiros; elas podem ser mais perigosas para a saúde mental do que você pensa. - Kiwis / istock

Com o crescimento dos níveis de endividamento — em julho, mais de 72 milhões de brasileiros estavam endividados, conforme o Mapa da Inadimplência do Serasa —, é essencial compreender como essa pressão financeira pode impactar o bem-estar psicológico.

De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC, 82% dos endividados relataram que o atraso no pagamento das contas afetou sua saúde física e mental.

Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, uma fintech de crédito pessoal totalmente online, afirma que manter uma organização financeira não só é benéfico para as finanças, mas também promove melhorias na saúde mental e emocional de toda a família.

3 dicas para organizar finanças e aliviar os impactos na saúde mental

A executiva recomenda três práticas que ajudam a começar uma rotina financeira mais equilibrada e, assim, promover maior tranquilidade.

1. Anote os gastos

Registre todas as despesas, desde as contas fixas, como água e luz, até as compras ocasionais de delivery. Manter um registro, seja em uma planilha de controle ou em um aplicativo financeiro, estabelece um hábito saudável de monitoramento, fundamental para a gestão das finanças.

“Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da situação, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contorná-lo”, orienta Thaíne.

2. Repense o uso do seu cartão de crédito

O cartão de crédito oferece benefícios, como a opção de dividir as compras em parcelas ou estender o prazo para pagamento. No entanto, se não for utilizado de maneira responsável, pode se transformar em um sério problema.

“É importante que o uso do cartão seja inteligente e esteja planejado no orçamento pessoal. Avalie se vale a pena usá-lo com frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu controle. Crédito não é renda extra e, se não for usado com cautela, gera dívidas indesejadas”, alerta a especialista.

3. Busque informações sobre educação financeira

Atualmente, obter conhecimentos que melhorem a qualidade de vida e promovam tranquilidade é acessível e oferece vantagens duradouras.

“Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de organização financeira faz muita diferença com o tempo. Saber poupar dinheiro, quais são as formas ideais de utilizar o cartão de crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer investimentos pode ampliar possibilidades. Aos poucos, essas práticas acabam se tornando hábitos”, finaliza Thaíne.

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