Surto de Mpox: veja as recomendações da OMS para proteger sua saúde

Com uma nova variante e aumento de casos, é essencial seguir as orientações dos especialistas para evitar a contaminação

Carol Peres | 20 de Agosto de 2024 às 11:07

A República Democrática do Congo é o país que mais vem tendo casos do Mpox. - Reprodução/Instagram/@who

Mpox é um nome que provavelmente continuaremos ouvindo por um certo tempo, uma vez que esta doença que vem causando um surto na África foi declarada como emergência internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesse caso, torna-se ainda mais necessário seguir as orientações dos especialistas.

Então, entenda o que dizem as autoridades e o cenário mundial da Mpox.

Confira as recomendações da OMS

Primeiramente, vale lembrar que a nova cepa da Mpox ainda não foi registrada fora do continente africano. Portanto, no Brasil e em outros países, as medidas adotadas são de prevenção. E as orientações da OMS cobrem diferente aspectos dos países, especialmente em relação às autoridades. 

O primeiro ponto é estabelecer e aprimorar os planos de resposta a emergências locais ou nacionais, envolvendo parceiros e colaboradores interessados em oferecer apoio. Em seguida, é essencial melhorar a vigilância e expandir o acesso ao diagnóstico preciso, diferenciando as variantes da doença, além de identificar os contatos de pessoas com Mpox para prevenir a transmissão contínua. E os números de pessoas contaminadas ou com suspeita de contaminação devem ser reportados à OMS.

A organização orienta também que seja oferecido uma rede de apoio clínico, nutricional e psicossocial para os pacientes, com atenção às pessoas que possuem HIV e podem demandar medidas específicas de acompanhamento.

Já em relação aos trabalhadores da saúde, a OMS recomenda que eles sejam incentivados a desenvolver e ampliar suas habilidades tanto em relação à prevenção quanto ao cuidado com pessoas infectadas

Além de aprimorar os planos de contigência, deve-se também definir medidas de prevenção como de higienização e controle de infecções e serviços básicos de água e saneamento em instalações de saúde, ambientes domésticos, locais de convivência e áreas de trânsito fronteiriço. Outra orientação é acertar as medidas de monitoramento entre fronteiras, e claro, aumentando o acesso à vacinação em regiões com casos registrados.

Você pode ler o texto da OMS na íntegra clicando aqui, mas essas indicações são mais para as autoridades dos países. Para saber como se prevenir e obter mais informações sobre a vacinação no Brasil, confira também a nossa matéria sobre como se proteger do Mpox.

Além disso, novas informações podem surgir, então não deixe de acompanhar as notícias para saber se houver alguma nova recomendação!

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